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AMOR E OUTRAS DROGAS

Posted by Clenio on 23:26 in
Sexy, engraçado e belamente romântico. Essas talvez sejam as melhores definições para "Amor e outras drogas", que reúne a dupla Jake Gyllenhaal e Anne Hathaway depois do sofrido "O segredo de Brokeback Mountain". Ambos merecidamente indicados ao Golden Globe deste ano, eles são o principal motivo para que se assista a essa adaptação livre do livro "Hard sell: the evolution of a Viagra salesman", de Jamie Reidy. Belos e talentosos, eles dão vida e humanidade a personagens complexos e convencem plenamente tanto nas cenas mais leves quanto nas (bastante) dramáticas. E, apesar de tratar de um assunto um tanto pesado, o romance de Zwick é agradável o bastante para conquistar qualquer tipo de plateia.

Tendo como pano de fundo a evolução da indústria farmacêutica através de seus representantes de venda, "Amor e outras drogas" começa em 1996, quando o jovem e sedutor Jamie Randall (Gyllenhaal, extremamente à vontade em um papel diferente dos que está acostumado a interpretar) passa a vender remédios para uma grande empresa de medicamentos, tentando convencer médicos a receitar seus produtos. Utilizando de seu grande poder de sedução, ele conquista e descarta as mulheres com a mesma facilidade, até que conhece a bela Maggie Murdock (Hathaway, linda e cada vez melhor atriz). Os dois iniciam uma relação sem compromisso algum, baseada unicamente em sexo caloroso, porque ela também não é chegada a vínculos afetivos, ainda que por uma razão bastante diversa: diagnosticada com o Mal de Parkinson, ela receia depender de outras pessoas ou apaixonar-se. Como ninguém manda no coração, os dois caem de amores um pelo outro e precisam lidar com a ameaça da doença.

Edward Zwick consegue, em "Amor e outras drogas" equilibrar cenas muito divertidas - cortesia de Josh Gad na pele do irmão nerd de Jamie - com outras de partir o coração (e nessas Anne Hathaway demonstra o quão boa ela ainda pode vir a ser). Mas são as cenas quentes entre os dois protagonistas que mais chamam a atenção: desinibidos, Jake e Anne protagonizam algumas das sequências mais excitantes do cinema americano dos últimos anos, ainda que jamais ultrapassem os limites do bom gosto. Tendo plena consciência de que não estava dirigindo um filme erótico, Zwick utiliza tais momentos para deixar claro o que move as personagens em seus primeiros encontros - e quando eles passam a um nível mais emocionalmente intenso de seu relacionamento o próprio filme parece também amadurecer. O belo roteiro não apressa ou forja situações desnecessárias, se deixando levar pelo talento e pelo carisma de seus atores centrais.

Quem gosta de comédias românticas ou aprecia dramas amorosos não pode perder "Amor e outras drogas". É um belo exemplo de cinema moderno sem ser "modernoso" e romântico sem ser "meloso". Uma pequena pérola a ser descoberta e cultuada.

Mais cinema em www.cinematotal.com.br e www.clenio-umfilmepordia.blogspot.com

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2 Comments


Nossa, esse filme é uma bela surpresa! Sério, já indiquei a todos os amigos e sempre comento com cinéfilos no twitter.

Ao meu ver, um pequeno filme precioso no estilo! E aqui temos uma química sexual - e interpretativa - dos talentos Hathaway e Gyllenhaal, hein?

Adorei mesmo o filme, puramente sexy! rs

abraço


Ah, tem o Jake, né?! hahahaha

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