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MEU NAMORO MAIS DURADOURO
Posted by Clenio
on
18:11
in
MÚSICA
É um fenômeno muito comum. De repente alguma música diz EXATAMENTE o que você está sentindo, colocando em palavras e ritmos todas as sensações que seu coração quer gritar mas não consegue. É assustador, mas é confortante. É um alívio saber que você não está sozinho nessa história de estar no início de uma paixão, ou no fim dela, ou sendo abandonado por ela, ou simplesmente questionando-a. É bom perceber que existe outra pessoa no mundo que sente (ou já sentiu) a alegria e a dor de amar. E o que se faz, então, quando se percebe que essa pessoa não apenas criou UMA música sobre a sua vida, mas todo um repertório impecável que traduz em poesia todo o seu ser? Vira fã incondicional.
É isso que Alanis Morissette significa pra mim. Com suas letras confessionais/raivosas/melancólicas/sensíveis, a canadense que conquistou o mundo em 1995 com seu primeiro cd "Jagged little pill" (um dos mais perfeitos álbuns pops jamais criados) canta a minha vida a cada verso, a cada single, a cada lado B, a cada acorde. É como se lesse meu pensamento e criasse canções que refletissem cada estado de espírito a que sou sujeito. Como não poderia me apaixonar por alguém que sabe como cantar o início de um relacionamento ("Head over feet"), a raiva por ter sido trocado ("You oughta know"), o desespero de um reinício ("Not as we"), a decisão do fim "("That particular time"), o sofrimento da perda ("Simple together"), a saudade ("Torch"), a sensação de humilhação ("Bent for you") e a alegria de ter se tornado uma pessoa melhor ("You learn"), só pra citar meia dúzia de obras-primas?
Reencontrar Alanis em Belo Horizonte me fez ganhar um ano que, até agora, tem sido repleto de acontecimentos e sensações únicas. O show apresentado por ela - em lançamento de seu novo álbum, "Havoc and bright lights" - não trouxe muitas novidades, mas duvido que qualquer um dos fãs presentes no Chevrolet Hall - talvez seguidores devotos seja a melhor definição - tenha algo a reclamar a esse respeito. Alanis desfilou tantos sucessos no palco que é difícil escolher um momento específico de destaque. Logicamente suas canções mais famosas levantaram mais a audiência - tentar ficar impassível diante de "Uninvited" é tarefa inglória - mas até mesmo diante de novas obras o público sabia exatamente como se comportar: cantando cada verso com emoção fiel. E, simpática e carismática, Alanis ganhou todo mundo logo na primeira música, a ótima "Woman down", do novo álbum. Foi o início do delírio - que culminou com "You oughta know" cantada diretamente a meu coração que estava aos pulos por mais de um motivo.
Alanis Morissette vem me acompanhando há 17 anos. A mais completa, longa e feliz relação da minha existência errática. E não pretendo abandonar esse namoro jamais.
É isso que Alanis Morissette significa pra mim. Com suas letras confessionais/raivosas/melancólicas/sensíveis, a canadense que conquistou o mundo em 1995 com seu primeiro cd "Jagged little pill" (um dos mais perfeitos álbuns pops jamais criados) canta a minha vida a cada verso, a cada single, a cada lado B, a cada acorde. É como se lesse meu pensamento e criasse canções que refletissem cada estado de espírito a que sou sujeito. Como não poderia me apaixonar por alguém que sabe como cantar o início de um relacionamento ("Head over feet"), a raiva por ter sido trocado ("You oughta know"), o desespero de um reinício ("Not as we"), a decisão do fim "("That particular time"), o sofrimento da perda ("Simple together"), a saudade ("Torch"), a sensação de humilhação ("Bent for you") e a alegria de ter se tornado uma pessoa melhor ("You learn"), só pra citar meia dúzia de obras-primas?
Reencontrar Alanis em Belo Horizonte me fez ganhar um ano que, até agora, tem sido repleto de acontecimentos e sensações únicas. O show apresentado por ela - em lançamento de seu novo álbum, "Havoc and bright lights" - não trouxe muitas novidades, mas duvido que qualquer um dos fãs presentes no Chevrolet Hall - talvez seguidores devotos seja a melhor definição - tenha algo a reclamar a esse respeito. Alanis desfilou tantos sucessos no palco que é difícil escolher um momento específico de destaque. Logicamente suas canções mais famosas levantaram mais a audiência - tentar ficar impassível diante de "Uninvited" é tarefa inglória - mas até mesmo diante de novas obras o público sabia exatamente como se comportar: cantando cada verso com emoção fiel. E, simpática e carismática, Alanis ganhou todo mundo logo na primeira música, a ótima "Woman down", do novo álbum. Foi o início do delírio - que culminou com "You oughta know" cantada diretamente a meu coração que estava aos pulos por mais de um motivo.
Alanis Morissette vem me acompanhando há 17 anos. A mais completa, longa e feliz relação da minha existência errática. E não pretendo abandonar esse namoro jamais.