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COINCIDÊNCIAS DO AMOR
Posted by Clenio
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11:50
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EM DVD
Em 2010 estrearam no Brasil quatro filmes com Jennifer Aniston. Desses quatro, três tinham a palavra amor no título, e com exceção do sombrio "O amor pede passagem" (que apesar de ter sido vendido erroneamente como tal é bem mais um drama), todos eram comédias românticas. Tudo bem que Aniston é bonita, carismática e tem um ótimo timing cômico como já bem provaram as dez vitoriosas temporadas da série "Friends", mas é chegada a hora de ela partir para novos desafios. Uma prova de que seu poder de fogo anda em baixa foi o fracasso de bilheteria de seu "Coincidências do amor", que não rendeu nem 30 milhões de dólares nos cinemas americanos. Apesar de não ser nenhuma obra-prima da sétima arte, no entanto, o filme, dirigido por Josh Gordon e Will Speck merecia melhor sorte. É simpático, agradável e, apesar de ter o nome de Aniston como destaque no material promocional é, na verdade, um show do ótimo Jason Bateman.
Acostumado a ser coadjuvante de luxo - em filmes como "Amor sem escalas" e "Juno" - aqui Bateman é o verdadeiro protagonista, conseguindo até mesmo tornar simpático um cara com uma personalidade bastante difícil. Ele vive Wally Mars, um analista financeiro um tanto neurótico e sentimentalmente reprimido que, apesar de apaixonado pela melhor amiga, Kassie (papel de Aniston), nunca declarou seu amor. Quando ela resolve ter um filho através de inseminação artificial e escolhe o bonitão Roland (Patrick Wilson) para cumprir tal missão, Wally entra em crise e, bêbado, troca o material do rapagão pelo seu, esquecendo completamente do fato graças à amnésia alcóolica. Sete anos mais tarde, quando Kassie retorna a Nova York acompanhada do filho Sebastian (Thomas Robinson), Wally passa a perceber semelhanças inconfundíveis entre ele e o garoto e, ao descobrir que ele é seu filho, resolve dizer a verdade à mãe do menino, que está se envolvendo romanticamente com o suposto doador de esperma.
"Coincidências do amor" não acrescenta muito ao gênero, sendo inclusive um tanto superficial no quesito romance. Inspirado em um conto de Jeffrey Eugenides - autor de "As virgens suicidas" - o filme cresce, porém, quando concentra-se na relação entre Wally e Sebastian. A extraordinária química entre Bateman e o menino Thomas Robinson (que rouba todas as cenas em que aparece) é o maior destaque da produção, e pode até mesmo emocionar aos mais sensíveis. Se a história de amor entre os protagonistas adultos não empolga e o clímax deixa a desejar, o relacionamento entre pai e filho ganha o público e transforma o filme em um passatempo bastante agradável.
Se não houver muitas expectativas, "Coincidências do amor" pode surpreender. E Aniston está linda.
Mais cinema em http://www.clenio-umfilmepordia-blogspot.com/ e http://www.cinematotal.com.br/
Acostumado a ser coadjuvante de luxo - em filmes como "Amor sem escalas" e "Juno" - aqui Bateman é o verdadeiro protagonista, conseguindo até mesmo tornar simpático um cara com uma personalidade bastante difícil. Ele vive Wally Mars, um analista financeiro um tanto neurótico e sentimentalmente reprimido que, apesar de apaixonado pela melhor amiga, Kassie (papel de Aniston), nunca declarou seu amor. Quando ela resolve ter um filho através de inseminação artificial e escolhe o bonitão Roland (Patrick Wilson) para cumprir tal missão, Wally entra em crise e, bêbado, troca o material do rapagão pelo seu, esquecendo completamente do fato graças à amnésia alcóolica. Sete anos mais tarde, quando Kassie retorna a Nova York acompanhada do filho Sebastian (Thomas Robinson), Wally passa a perceber semelhanças inconfundíveis entre ele e o garoto e, ao descobrir que ele é seu filho, resolve dizer a verdade à mãe do menino, que está se envolvendo romanticamente com o suposto doador de esperma.
"Coincidências do amor" não acrescenta muito ao gênero, sendo inclusive um tanto superficial no quesito romance. Inspirado em um conto de Jeffrey Eugenides - autor de "As virgens suicidas" - o filme cresce, porém, quando concentra-se na relação entre Wally e Sebastian. A extraordinária química entre Bateman e o menino Thomas Robinson (que rouba todas as cenas em que aparece) é o maior destaque da produção, e pode até mesmo emocionar aos mais sensíveis. Se a história de amor entre os protagonistas adultos não empolga e o clímax deixa a desejar, o relacionamento entre pai e filho ganha o público e transforma o filme em um passatempo bastante agradável.
Se não houver muitas expectativas, "Coincidências do amor" pode surpreender. E Aniston está linda.
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