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HOMENS EM FÚRIA
Posted by Clenio
on
22:20
in
EM DVD 2011
É de sentir pena constatar que Robert De Niro, um dos mais extraordinários atores do cinema americano, está preso a filmes tão medíocres como este "Homens em fúria". Além de chato, a nova obra de John Curran - que também comandou o enfadonho "Tentação", com Mark Ruffalo e Naomi Watts - é pedante e tem uma psicologia de botequim capaz de fazer corar qualquer um. E o pior é pensar que, como co-astro de De Niro, está outro grande ator, Edward Norton. E nem mesmo a chance de ver esses dois monstros contracenando é capaz de disfarçar a extrema frustração quando os créditos finais surgem na tela.
A história do filme é até razoavelmente interessante: às vésperas da aposentadoria, o oficial de condicional Jack Mabry (De Niro) tenta ser convencido pelo prisioneiro Gerald Creeson (Norton) a ajudá-lo a sair da cadeia - para onde foi mandado após matar cruelmente os avós - e recomeçar a vida. Sentindo uma certa frieza do oficial em colaborar com seus planos, Creedson convence sua bela e fogosa esposa, Lucetta (Milla Jovovich) a seduzí-lo. Obedientemente, a jovem cumpre o prometido, e a vida do regrado Mabry - que é casado com a religiosa Madylyn (Frances Conroy) - fica intimamente ligada a do violento presidiário.
Repleto de psicologismos rasos, a trama não empolga nem excita, e por mais que os dois protagonistas façam o possível e o impossível para dar veracidade às personagens o ritmo devagar/quase parando não ajuda nem um pouco. E o final, então, é de dar vontade de socar o roteirista e proibí-lo de escrever qualquer outra coisa na vida - o que é uma surpresa, uma vez que a primeira sequência, que mostra uma cena do passado entre o casal Marbry, tem clima e é surpreendente. Infelizmente, é mais um tiro n'água na carreira de De Niro - que, precisa urgentemente de um novo fôlego na carreira.
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A história do filme é até razoavelmente interessante: às vésperas da aposentadoria, o oficial de condicional Jack Mabry (De Niro) tenta ser convencido pelo prisioneiro Gerald Creeson (Norton) a ajudá-lo a sair da cadeia - para onde foi mandado após matar cruelmente os avós - e recomeçar a vida. Sentindo uma certa frieza do oficial em colaborar com seus planos, Creedson convence sua bela e fogosa esposa, Lucetta (Milla Jovovich) a seduzí-lo. Obedientemente, a jovem cumpre o prometido, e a vida do regrado Mabry - que é casado com a religiosa Madylyn (Frances Conroy) - fica intimamente ligada a do violento presidiário.
Repleto de psicologismos rasos, a trama não empolga nem excita, e por mais que os dois protagonistas façam o possível e o impossível para dar veracidade às personagens o ritmo devagar/quase parando não ajuda nem um pouco. E o final, então, é de dar vontade de socar o roteirista e proibí-lo de escrever qualquer outra coisa na vida - o que é uma surpresa, uma vez que a primeira sequência, que mostra uma cena do passado entre o casal Marbry, tem clima e é surpreendente. Infelizmente, é mais um tiro n'água na carreira de De Niro - que, precisa urgentemente de um novo fôlego na carreira.
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