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PARIS-MANHATTAN
Posted by Clenio
on
23:21
in
CINEMA 2013
A ideia não é nada má - e o próprio Woody Allen já a havia usado de certa forma em "Sonhos de um sedutor", onde sua personagem era aconselhada pelo fantasma de Humphrey Bogart em seus problemas românticos - mas "Paris-Manhattan", escrito e dirigido por Sophie Lellouche acaba perdendo o fio da meada antes de atingir seus objetivos. Simpática e leve, a comédia romântica de Lellouche é um passatempo bastante agradável, mas desperdiça uma premissa muito interessante ao mudar o foco de seu roteiro para uma história de amor previsível e sem maiores novidades.
A protagonista é Alice (Alice Taglioni), uma farmacêutica de Paris que tem um método nada ortodoxo de ajudar seus clientes: ao invés de vender-lhes os remédios prescritos, ela lhes indica filmes de Woody Allen, diretor que ela acredita ter a solução para todos os males com sua obra - além de manter com ele altos papos a respeito de sua vida. Solteira e pressionada pelos pais a encontrar um marido, Alice tem dificuldades de relacionamento com os homens que surgem à sua volta, até que conhece Victor (Patrick Bruel), um técnico em alarmes que se torna seu amigo. Juntos, eles tentam resolver a vida dos familiares da jovem e se descobrem apaixonados.
Mesmo sendo difícil não gostar de um filme que tem na filmografia de Woody Allen sua maior inspiração - e conta com ele em uma participação especialíssima - "Paris-Manhattan" sofre da síndrome de falta de foco que tanto tem atacado às produções cinematográficas recentes. De uma hora pra outra o filme deixa de lado a obsessão de Alice por Woody Allen, preferindo contar sua história com Victor. Essa decisão acaba diluindo a ideia central e deixando nas mãos de sua atriz a incumbência de garantir o interesse do público até as cenas finais. Felizmente Alice Taglioni é carismática o bastante e consegue conquistar a audiência, mesmo que não ofereça nada de excepcional ao final da projeção, a não ser uma pequena surpresa que certamente irá alegrar aos fãs do cinema do mais nova-iorquino dos cineastas e àqueles que procuram uma simpática sessão da tarde.
A protagonista é Alice (Alice Taglioni), uma farmacêutica de Paris que tem um método nada ortodoxo de ajudar seus clientes: ao invés de vender-lhes os remédios prescritos, ela lhes indica filmes de Woody Allen, diretor que ela acredita ter a solução para todos os males com sua obra - além de manter com ele altos papos a respeito de sua vida. Solteira e pressionada pelos pais a encontrar um marido, Alice tem dificuldades de relacionamento com os homens que surgem à sua volta, até que conhece Victor (Patrick Bruel), um técnico em alarmes que se torna seu amigo. Juntos, eles tentam resolver a vida dos familiares da jovem e se descobrem apaixonados.
Mesmo sendo difícil não gostar de um filme que tem na filmografia de Woody Allen sua maior inspiração - e conta com ele em uma participação especialíssima - "Paris-Manhattan" sofre da síndrome de falta de foco que tanto tem atacado às produções cinematográficas recentes. De uma hora pra outra o filme deixa de lado a obsessão de Alice por Woody Allen, preferindo contar sua história com Victor. Essa decisão acaba diluindo a ideia central e deixando nas mãos de sua atriz a incumbência de garantir o interesse do público até as cenas finais. Felizmente Alice Taglioni é carismática o bastante e consegue conquistar a audiência, mesmo que não ofereça nada de excepcional ao final da projeção, a não ser uma pequena surpresa que certamente irá alegrar aos fãs do cinema do mais nova-iorquino dos cineastas e àqueles que procuram uma simpática sessão da tarde.