SALT
Desde que Jason Bourne chegou às telas de cinema criou uma missão impossível para todos os filmes de ação que se prezam: equilibrar cenas de pancadaria bem dirigidas com uma história intrigante, que não ofenda a inteligência do espectador. Infelizmente nem sempre essa perfeição é atingida, por isso não deixa de ser um alívio quando um filme como "Salt" chega às telas. Dirigido pelo competente Philip Noyce, o thriller estrelado por Angelina Jolie gruda a plateia na poltrona da primeira à última cena e, quando acaba, deixa um gostinho de quero mais que já deixa engatilhada uma continuação - e se seguir o exemplo da trilogia com Matt Damon, promete ainda mais.
Na pele de Evelyne Salt, uma agente da CIA acusada de ser uma espiã russa, a bela Angelina mostra que não é apenas uma mulher linda, talentosa e cidadã exemplar: fazendo pessoalmente algumas das perigosas cenas criadas pelo roteiro, ela luta pra valer, salta de caminhões em movimento, escala paredes, mata sem pena nem dó e ainda arruma tempo pra derramar algumas lágrimas sentidas. Sem parecer injusto com toda a parafernália que a envolve em cena - e aí estão atores de categoria, como Liev Schreiber - é Jolie quem manda no filme. É seu nome que estampa o cartaz, é seu rosto que vende os ingressos e com certeza é por sua entrega à personagem que "Salt" será lembrado, além da qualidade do filme, logicamente.
Repleto de reviravoltas, com um ritmo alucinante e dono de uma elegância raras no cinema de ação, "Salt" é um programa extraordinário para os fãs do gênero, de cinema de entretenimento e de Miss Jolie, mais linda do que nunca.
Mais sobre cinema em www.clenio-umfilmepordia.blogspot.com