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QUINTA AVENIDA, 5 DA MANHÃ
Posted by Clenio
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LITERATURA
Em 1961, uma comédia romântica aparentemente inofensiva mudou a forma com que as mulheres se comportavam e principalmente se vestiam. Baseado em um romance de Truman Capote, "Bonequinha de luxo" conquistou a crítica e o público ao apresentar como protagonista uma garota de programa distante anos-luz da maneira com que Hollywood tratava o assunto. Dirigido por Blake Edwards, o filme que deu ao mundo a bela "Moon River" e legou ao universo cinematográfico a deliciosa Holly Golightly de Audrey Hepburn tem seus bastidores meticulosamente analisados em "Quinta Avenida, 5 da manhã", escrito pelo crítico de cinema Sam Wasson, publicado no Brasil pela editora Zahar.
Narradas em capítulos curtos e ágeis, as aventuras e desventuras que levaram o romance de Capote às telas são contadas de maneira leve e fluente por Wasson, que esmiuça detalhes saborosos aos ávidos fãs de Hepburn, do filme em si, do cinema em geral e da moda como forma de comportamento. O autor revela as dúvidas de Truman Capote em relação à escalação da linda, esguia e elegante Audrey para o papel da doidivanas protagonista (que ele imaginava ter o rosto e o corpo de Marilyn Monroe), a maneira com que o roteiro driblou os olhos severos da censura e principalmente a divisão da atriz principal entre a carreira e a vida doméstica. Todos os caminhos que levaram ao filme são examinados pelo autor, desde os primórdios de Hepburn como atriz até seu estrelato absoluto (e a seu status de ícone fashion), sempre de maneira divertida e interessante.
Pode não ser literatura de primeira nem mesmo um marco na história editorial mundial, mas "Quinta Avenida, 5 da manhã" é uma leitura obrigatória para quem acha que "Bonequinha de luxo" é apenas mais uma comédia romântica como outra qualquer. Para ler em uma tarde e ouvindo Henry Mancini.
Alan Raspante, leia o mais rápido que puder...
Narradas em capítulos curtos e ágeis, as aventuras e desventuras que levaram o romance de Capote às telas são contadas de maneira leve e fluente por Wasson, que esmiuça detalhes saborosos aos ávidos fãs de Hepburn, do filme em si, do cinema em geral e da moda como forma de comportamento. O autor revela as dúvidas de Truman Capote em relação à escalação da linda, esguia e elegante Audrey para o papel da doidivanas protagonista (que ele imaginava ter o rosto e o corpo de Marilyn Monroe), a maneira com que o roteiro driblou os olhos severos da censura e principalmente a divisão da atriz principal entre a carreira e a vida doméstica. Todos os caminhos que levaram ao filme são examinados pelo autor, desde os primórdios de Hepburn como atriz até seu estrelato absoluto (e a seu status de ícone fashion), sempre de maneira divertida e interessante.
Pode não ser literatura de primeira nem mesmo um marco na história editorial mundial, mas "Quinta Avenida, 5 da manhã" é uma leitura obrigatória para quem acha que "Bonequinha de luxo" é apenas mais uma comédia romântica como outra qualquer. Para ler em uma tarde e ouvindo Henry Mancini.
Alan Raspante, leia o mais rápido que puder...