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REFÉNS
Posted by Clenio
on
13:22
in
CINEMA 2011
Quando Nicole Kidman foi indicada ao Oscar deste ano por seu sensível desempenho em "Reencontrando a felicidade" seus fãs respiraram aliviados. Parecia que finalmente a bela e talentosa australiana estava voltando a encontrar seu caminho em direção a trabalhos mais honestos do que coisas como "A feiticeira", "Invasores" e até mesmo o decepcionante "Austrália". Porém, basta alguns minutos de "Reféns" para que todas as esperanças caiam por terra. É simplesmente inexplicável a presença de uma atriz do porte de Kidman em um filme tão banal e derivativo quanto este.
Dirigido por Joel Schumacher, que não dá uma dentro há quase uma década - seu último trabalho digno de nota foi o pouco visto "O custo da coragem", com Cate Blanchett, de 2003 - "Reféns" foi praticamente escorraçado das telas de cinema americanas, tendo ficado em cartaz por meros dez dias e com uma vergonhosa arrecadação de menos de trinta mil dólares. Tal fracasso pode soar estranho haja visto que, além de Nicole o cartaz também estampa com destaque o nome de Nicolas Cage (também vencedor do Oscar, mas que, apesar dos horrendos filmes que vem cometendo, parece ter um público cativo), mas é simplesmente impossível gostar de tamanho erro. Com cara de Supercine, o suspense escrito por Karl Gajdusek - autor de episódios da série "Dead like me" - não passa de uma sucessão de clichês mal ajambrados que não surpreendem nem ao mais distraído espectador. Nem as supostas reviravoltas da trama conseguem despertar mais do que sono (ou raiva) na plateia.
Para quem não viu o trailer (que conta quase tudo), Cage e Kidman vivem um casal de milionários, pais de uma filha adolescente rebelde (a péssima Liana Liberato, que estava bem melhor em "Confiar", de David Schwimmer) que vê sua mansão invadida por um quarteto que procura milhares de dólares em diamantes. Enquanto tenta sobreviver ao ataque, o casal precisa lidar também com a fragilidade de seu casamento e com uma série de mentiras que surgem no decorrer da noite - inclusive ligado a um dos criminosos, o jovem Jonah (Cam Gigandet, da série "Crepúsculo").
Joel Schumacher, quando quer, consegue ser um bom diretor de suspense - quem viu "Por um fio", com Colin Farrell, sabe do que estou falando. Mas pelo jeito há muito tempo anda no piloto automático. "Reféns" é um dos maiores passos em falso de sua carreira - e isso que estamos falando do homem que quase aniquilou a franquia "Batman" no final dos anos 90. Só serve mesmo pra quem é fã incondicional da bela Nicole ou do canastrão Cage (aqui exercitando a fundo sua veia exagerada). E isso que nem citamos o poster doloroso!!!
Dirigido por Joel Schumacher, que não dá uma dentro há quase uma década - seu último trabalho digno de nota foi o pouco visto "O custo da coragem", com Cate Blanchett, de 2003 - "Reféns" foi praticamente escorraçado das telas de cinema americanas, tendo ficado em cartaz por meros dez dias e com uma vergonhosa arrecadação de menos de trinta mil dólares. Tal fracasso pode soar estranho haja visto que, além de Nicole o cartaz também estampa com destaque o nome de Nicolas Cage (também vencedor do Oscar, mas que, apesar dos horrendos filmes que vem cometendo, parece ter um público cativo), mas é simplesmente impossível gostar de tamanho erro. Com cara de Supercine, o suspense escrito por Karl Gajdusek - autor de episódios da série "Dead like me" - não passa de uma sucessão de clichês mal ajambrados que não surpreendem nem ao mais distraído espectador. Nem as supostas reviravoltas da trama conseguem despertar mais do que sono (ou raiva) na plateia.
Para quem não viu o trailer (que conta quase tudo), Cage e Kidman vivem um casal de milionários, pais de uma filha adolescente rebelde (a péssima Liana Liberato, que estava bem melhor em "Confiar", de David Schwimmer) que vê sua mansão invadida por um quarteto que procura milhares de dólares em diamantes. Enquanto tenta sobreviver ao ataque, o casal precisa lidar também com a fragilidade de seu casamento e com uma série de mentiras que surgem no decorrer da noite - inclusive ligado a um dos criminosos, o jovem Jonah (Cam Gigandet, da série "Crepúsculo").
Joel Schumacher, quando quer, consegue ser um bom diretor de suspense - quem viu "Por um fio", com Colin Farrell, sabe do que estou falando. Mas pelo jeito há muito tempo anda no piloto automático. "Reféns" é um dos maiores passos em falso de sua carreira - e isso que estamos falando do homem que quase aniquilou a franquia "Batman" no final dos anos 90. Só serve mesmo pra quem é fã incondicional da bela Nicole ou do canastrão Cage (aqui exercitando a fundo sua veia exagerada). E isso que nem citamos o poster doloroso!!!