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AGENTES DO DESTINO
Posted by Clenio
on
11:45
in
CINEMA 2011
Um dos elogios que se pode fazer ao ator Matt Damon é que ele está conduzindo sua carreira de forma bastante interessante desde que estourou em "Gênio indomável", em 1998. Dividindo-se entre produções mais sérias como "Invictus" e "Além da vida", ambos dirigidos por Clint Eastwood e filmes bem mais comerciais (como a trilogia Bourne e o fracassado "A zona verde", que não encontrou seu público apesar de ser bem melhor do que muitos similares), o amigo de Ben Affleck tem se saído muito bem em ambas as frentes. Seu mais recente projeto apenas confirma a boa fase. Baseado em um conto de Philip K. Dick (o cérebro por trás de "Blade Runner" e "Minority Report"), o filme "Agentes do destino" é uma ficção científica inteligente que não abusa dos efeitos visuais para contar uma história que conquista o espectador desde o início e o mantém atento até seus momentos finais.
Damon interpreta David Norris, um jovem candidato ao senado americano que, logo depois de perder as eleições devido a um escândalo bobo, conhece a bela Elise Sellas (Emily Blunt, linda e talentosa como sempre). Os dois se apaixonam à primeira vista, mas são afastados por misteriosos homens vestidos de terno, gravata e chapéu que se intitulam "agentes" e, segundo eles mesmos, são responsáveis por fazer com que os cidadãos sigam as rotas traçadas desde seu nascimento. Algum tempo depois, David e Elise voltam a se encontrar (quando ele está novamente em vias de ser eleito) e o rapaz resolve desafiar as regras impostas, conquistando assim a admiração de Harry (Anthony Mackie), um dos seus perseguidores. Porém, para proteger a felicidade da mulher que ama - que sonha em tornar-se bailarina - David abre mão de seu romance. Algum tempo depois, no entanto, ao descobrir que ela está de casamento marcado com outro homem, ele conta com a ajuda de Harry para reconquistá-la.
Primeiro filme de George Nolfi (um dos roteiristas do excelente "O ultimato Bourne"), "Agentes do destino" está recheado de boas ideias, desde a trama central até algumas características dos agentes (os chapéus lhe dão poderes, a água dilui os mesmos) e proporciona ao público algumas cenas de ação discretas mas eficientes. O romance entre Damon e Blunt convence apesar da rapidez com que o roteiro o apresenta (aliás, é uma pena que o filme acabe tão rapidamente em uma época em que qualquer produção ultrapassa facilmente os 120 minutos) e a ideia de que toda a nossa vida está escrita desde o nascimento não deixa de suscitar discussões filosófico-existenciais muito empolgantes (ainda que isso não seja aprofundado no roteiro).
No final das contas "Agentes do destino" cumpre até mais do que promete, sendo um entretenimento de qualidade e um antídoto frente a burrices e idiotices como "Velozes e furiosos 5". Merecia melhor sorte nas bilheterias.
Mais sobre cinema em http://www.confrariadecinema.com.br/
http://www.clenio-umfilmepordia.blogspot.com/
http://www.cinematotal.com.br/
Damon interpreta David Norris, um jovem candidato ao senado americano que, logo depois de perder as eleições devido a um escândalo bobo, conhece a bela Elise Sellas (Emily Blunt, linda e talentosa como sempre). Os dois se apaixonam à primeira vista, mas são afastados por misteriosos homens vestidos de terno, gravata e chapéu que se intitulam "agentes" e, segundo eles mesmos, são responsáveis por fazer com que os cidadãos sigam as rotas traçadas desde seu nascimento. Algum tempo depois, David e Elise voltam a se encontrar (quando ele está novamente em vias de ser eleito) e o rapaz resolve desafiar as regras impostas, conquistando assim a admiração de Harry (Anthony Mackie), um dos seus perseguidores. Porém, para proteger a felicidade da mulher que ama - que sonha em tornar-se bailarina - David abre mão de seu romance. Algum tempo depois, no entanto, ao descobrir que ela está de casamento marcado com outro homem, ele conta com a ajuda de Harry para reconquistá-la.
Primeiro filme de George Nolfi (um dos roteiristas do excelente "O ultimato Bourne"), "Agentes do destino" está recheado de boas ideias, desde a trama central até algumas características dos agentes (os chapéus lhe dão poderes, a água dilui os mesmos) e proporciona ao público algumas cenas de ação discretas mas eficientes. O romance entre Damon e Blunt convence apesar da rapidez com que o roteiro o apresenta (aliás, é uma pena que o filme acabe tão rapidamente em uma época em que qualquer produção ultrapassa facilmente os 120 minutos) e a ideia de que toda a nossa vida está escrita desde o nascimento não deixa de suscitar discussões filosófico-existenciais muito empolgantes (ainda que isso não seja aprofundado no roteiro).
No final das contas "Agentes do destino" cumpre até mais do que promete, sendo um entretenimento de qualidade e um antídoto frente a burrices e idiotices como "Velozes e furiosos 5". Merecia melhor sorte nas bilheterias.
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