A MAN
Por isso tudo eu posso dizer que sim, sou um homem. Tenho milhões de defeitos e os assumo senão com orgulho pelo menos com a humildade de quem se sabe falível. Posso não saber trocar pneu de carro, não sou dado a puxar brigas nem sou expert em computação ou outras dessas coisas chamadas masculinas, mas quando necessário eu não abro mão de ter mais coragem do que qualquer integrante do exército espartano, em especial se for para declarar meus sentimentos. E é justamente desse tipo de homens como eu (que gritam aos quatro ventos seu amor mesmo que isso sirva apenas para incitar sofrimento e dor) que sinto falta nesse mundo tão repleto de gente fria e covarde. São homens assim, que tem medo de ser feliz, tem medo de ser rejeitado, tem medo de amar, que fazem com que cada vez mais tudo seja tão cinzento, tão negativo, tão triste. Eu amo, sim. Desesperadamente, sofregamente, apaixonadamente, quase sem esperanças.... mas amo... mal consigo viver sem ter o amor de quem eu quero, mas amo. Ele me merece? Provavelmente não, faz parte do time dos que morrem de medo (de que é uma coisa que não consigo entender...). Provavelmente não, porque usa e abusa do meu amor e da minha paciência. Mas sou muito homem pra assumir que, sim, eu estou sofrendo (e sofro em pé, estoicamente). Se isso é coisa de mulherzinha, foda-se (e dizer foda-se é coisa de macho!) Sou homem suficiente para aguentar o deboche...