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FEAR OF BLISS
Eu sei que já falei sobre isso em algum momento por aqui (talvez até em mais de uma ocasião), mas como é um assunto que muito me incomoda, volta e meia voltarei a ele. A questão é que eu, por mais que tente, por mais que me esforce, por mais que leia, não consigo entender o medo que certas pessoas tem de ser felizes. Medo da felicidade? Como assim? Quem é seu terapeuta?
Medo de cachorro eu entendo (e até tenho um pouco). Medo de mar, de viajar de avião, de cobra, de pegar uma doença incurável eu até posso aceitar. Medo de injeção, de fantasmas, de assalto, de perder tudo em um incêndio são normais e, convenhamos, obrigatórios. Consigo até perdoar quem tem medo da Claudia Leitte e da Paula Fernandes. Mas ter medo de ser feliz é algo tão incompreensível pra mim quanto trigonometria.
Ok, se jogar em um precipício até dá uma certa angústia. Entrar em uma caverna escura pode dar calafrios. Dar um salto mortal em direção a um mar desconhecido é pura adrenalina. Mas e se você usar um paraquedas chamado confiança? E se no final da caverna houver uma luminosidade que atende por paz? E se no fundo do mar existir um bolsão de oxigênio chamado amor?
A felicidade não morde, não mata, não destrói. Ser feliz não dá problemas de coração, nem aprisiona. Felicidade te faz perceber o mundo com olhos de criança e otimismo de Polyanna. Quando você é feliz você se sente a pessoa mais importante e indestrutível do mundo. E, a não ser que você tenha a infelicidade e a tristeza como seus melhores amigos, ter medo desse sentimento chega a ser até burrice...
Medo de cachorro eu entendo (e até tenho um pouco). Medo de mar, de viajar de avião, de cobra, de pegar uma doença incurável eu até posso aceitar. Medo de injeção, de fantasmas, de assalto, de perder tudo em um incêndio são normais e, convenhamos, obrigatórios. Consigo até perdoar quem tem medo da Claudia Leitte e da Paula Fernandes. Mas ter medo de ser feliz é algo tão incompreensível pra mim quanto trigonometria.
Ok, se jogar em um precipício até dá uma certa angústia. Entrar em uma caverna escura pode dar calafrios. Dar um salto mortal em direção a um mar desconhecido é pura adrenalina. Mas e se você usar um paraquedas chamado confiança? E se no final da caverna houver uma luminosidade que atende por paz? E se no fundo do mar existir um bolsão de oxigênio chamado amor?
A felicidade não morde, não mata, não destrói. Ser feliz não dá problemas de coração, nem aprisiona. Felicidade te faz perceber o mundo com olhos de criança e otimismo de Polyanna. Quando você é feliz você se sente a pessoa mais importante e indestrutível do mundo. E, a não ser que você tenha a infelicidade e a tristeza como seus melhores amigos, ter medo desse sentimento chega a ser até burrice...