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ELA É DEMAIS PRA MIM
Posted by Clenio
on
12:43
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EM DVD 2011
Entender o gosto do público médio americano - ao menos aquele que frequenta com certa assiduidade as salas de cinema - é missão inglória. Só mesmo um gênio para explicar os motivos que levaram o fraquinho "Ela é demais pra mim" a tornar-se tão popular na terra do Tio Sam. Formulaico e derivativo, o filme de Jim Field Smith não passa de uma sessão da tarde tão esquecível quanto dezenas de outras produções que abarrotam as prateleiras das videolocadoras (em especial no Brasil, onde saiu direto em DVD). É até agradável, mas jamais empolga.
Jay Baruchel - coadjuvante de filmes como "Menina de ouro" e "Trovão tropical" - aqui é alçado à categoria de protagonista, mas sua personagem é tão passiva que apaga as qualidades que ele vinha demonstrando em suas aparições anteriores. Ele vive Kirk, um rapaz sem graça que trabalha como guarda de segurança em um aeroporto de Pittsburgh. Desde que foi abandonado pela namorada - que além de tudo mora na mesma casa que ele e sua família - Kirk leva um vida tediosa e sem graça, cujos momentos mais divertidos são os encontros com os colegas de trabalho. Quando ele conhece a bela Molly (Alice Eve), porém, tudo se transforma. Inacreditavelmente, a deslumbrante, bem-sucedida e inteligente Molly cai de amores por ele, que não consegue entender o que a levou a se apaixonar justamente por um cara sem ambições profissionais, que mora com os pais, tem um carro caindo aos pedaços e, pior do que tudo, nem bonito é. Nem mesmo seus amigos e sua família o ajudam a resolver a incógnita...
E é isso. Filme de uma única piada - que funciona só às vezes - "Ela é demais pra mim" acerta quando usa de referências pop (expediente que sempre dá certo no gênero), mas escorrega quando tenta forçar uma empatia da audiência com seu protagonista. Kirk é um chatinho sem graça e, se o público fica ao seu lado, é somente na indagação sobre os motivos que o levaram a conquistar Molly - que, diga-se de passagem, também não é tudo isso que as personagens tanto falam. O romance entre os dois não chega a convencer, mas apesar dos pesares, é um filme simpático e com uma certa mensagem de "o que importa é a beleza interior" que, apesar de um tanto ingênua, pode agradar a quem procura relaxar o cérebro.
Mais sobre cinema em http://www.clenio-umfilmepordia.blogspot.com/
http://www.confrariadecinema.com.br/
http://www.cinematotal.com.br/
Jay Baruchel - coadjuvante de filmes como "Menina de ouro" e "Trovão tropical" - aqui é alçado à categoria de protagonista, mas sua personagem é tão passiva que apaga as qualidades que ele vinha demonstrando em suas aparições anteriores. Ele vive Kirk, um rapaz sem graça que trabalha como guarda de segurança em um aeroporto de Pittsburgh. Desde que foi abandonado pela namorada - que além de tudo mora na mesma casa que ele e sua família - Kirk leva um vida tediosa e sem graça, cujos momentos mais divertidos são os encontros com os colegas de trabalho. Quando ele conhece a bela Molly (Alice Eve), porém, tudo se transforma. Inacreditavelmente, a deslumbrante, bem-sucedida e inteligente Molly cai de amores por ele, que não consegue entender o que a levou a se apaixonar justamente por um cara sem ambições profissionais, que mora com os pais, tem um carro caindo aos pedaços e, pior do que tudo, nem bonito é. Nem mesmo seus amigos e sua família o ajudam a resolver a incógnita...
E é isso. Filme de uma única piada - que funciona só às vezes - "Ela é demais pra mim" acerta quando usa de referências pop (expediente que sempre dá certo no gênero), mas escorrega quando tenta forçar uma empatia da audiência com seu protagonista. Kirk é um chatinho sem graça e, se o público fica ao seu lado, é somente na indagação sobre os motivos que o levaram a conquistar Molly - que, diga-se de passagem, também não é tudo isso que as personagens tanto falam. O romance entre os dois não chega a convencer, mas apesar dos pesares, é um filme simpático e com uma certa mensagem de "o que importa é a beleza interior" que, apesar de um tanto ingênua, pode agradar a quem procura relaxar o cérebro.
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