TOY STORY 3
O filme começa quando Andy, o menininho do primeiro filme, está prestes a ir para a faculdade. Consequentemente, terá que desfazer-se de seus brinquedos de criança, o que inclui o cowboy, o astronauta e todos os carismáticos personagens dos dois primeiros capítulos (que assisti há tempos na companhia do meu sobrinho). Apavorados com a ideia de irem para o lixo, os brinquedos se surpreendem quando são mandados para uma creche. Sua felicidade dura pouco, no entanto: sofrendo nas mãos de crianças vândalas, eles precisam se unir para voltar à sua casa, enfrentando as sabotagens de um urso de pelúcia diabólico abandonado pela dona.
As piadas criadas pelos roteiristas são o que há de melhor em "Toy Story 3", que brinca com a identidade sexual do boneco Ken sem chocar a petizada (ainda seu maior público-alvo), retrata as crianças como pequenos monstros (com exceção da doce e encantadora Bonnie) e, de quebra faz referência às inocentes brincadeiras infantis (pobre dos seres sem imaginação...) Suas cenas finais são de enternecer e seu ritmo é invejável - as cenas de ação são realmente empolgantes e o humor é eficiente na medida certa. Não foi à toa que rendeu mais de 400 milhões de dólares somente no mercado americano.
"Toy Story 3" é o antídoto perfeito para aqueles que, como eu, tem uma certa resistência em perder duas horas vendo "filme de criança". Só mesmo um insensível total para não se deixar conquistar por sua inteligência, bom-humor e delicadeza.
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